Onde 'Live is Life' foi filmado?

Anonim

Daniel da Torre ele sempre quis filmar em sua terra natal, a Galiza. Original de Monforte de Lemos (Lugo), o diretor queria não só filmar, mas contar uma história que tivesse um certo vínculo emocional com um lugar onde viveu praticamente toda a sua vida.

Após o sucesso de O desconhecido (2015) e a série A unidade Ele tem um roteiro escrito por Alberto Espinosa (Pulseiras vermelhas), a história de algumas crianças no último verão de sua vida adolescente. Aquele verão que fica para sempre na memória, o verão perfeito, um resumo de todos os anteriores e que tem sabor de algo novo e diferente.

De la Torre leu, gostou e duvidou. Nada a ver com o que vinha fazendo até agora, embora visse as possibilidades de mover essa aventura juvenil para o seu canto galego. Ele então compartilhou com sua mãe, muito doente na época, que o convenceu. Tirou as dúvidas, o medo de um cinema mais emocional, positivo e caloroso e acabou dirigindo Viver é vida (Lançamento nos cinemas em 3 de junho) em homenagem à Galiza e, sobretudo, à sua mãe.

Dani de la Torre com seus atores.

Dani de la Torre (centro) com seus atores.

Espinosa não teve problemas em transferir os personagens para a Galiza. Lá dentro, a noite de São João Não é tão celebrado como na costa galega ou em outros lugares da Espanha, mas é uma licença muito válida para colocar a ação em uma noite especial em um verão muito especial.

Estrelas ao vivo é vida Rodrigues (Adrian Baena), um rapaz que, como todos os verões, parte de Barcelona para a cidade dos pais na Galiza. Live is Life, de Opus, toca no carro. Estamos nos anos 80. Chegando lá, ele pula na bicicleta para se encontrar com os amigos de todos os anos, os de sempre, a turma: Garriga (Javier Casellas), os gêmeos Álvaro (Juan del Pozo) e Maza (Raúl del Pozo) e Suso (David Rodríguez), o único que mora lá.

Eles têm um plano para aquele verão único, suba uma colina para encontrar e colher uma flor milagrosa que satisfará seus desejos de cura. Eles têm que pegá-lo na madrugada de 24 de junho. Um caminho longo e complicado pela frente, que está ficando mais complicado do que imaginavam, com gangues de inimigos maiores, quedas, fugas, garotas... O verão. A vida.

Rio abaixo.

Rio abaixo.

O diretor relembra verões semelhantes, pelo menos em sua bicicleta, sem olhar para o relógio. E embora no filme não vejamos os lugares de sua adolescência, são cantos que hoje ele considera "curativos". é o ribeira sacra, a área coberta entre os desfiladeiros dos rios Sil e Minho. Uma área cada vez mais na moda graças à tradição vitivinícola renovada e também a um Oferta turística muito cuidada, tranquila e sustentável que só quer proteger aquele lugar invejável. Um objetivo para o qual este filme provavelmente ajudará muito.

DE PONTO DE VISTA A PONTO DE VISTA

O filme foi rodado em vários locais da Ribeira Sacra. Alguns muito reconhecíveis, como o Cabo do Mundo. Ou melhor, em cima dele. No miradouro e na vista oferecida pela adega Adegas Moure de sua posição privilegiada. Essa curva que o Sil desenha é talvez um dos cartões postais mais vistos do lugar. Outro ponto de vista do filme (e de visita obrigatória) é o da Pena do Castelo.

Pontos de vista. E observadores.

Pontos de vista. E observadores.

Também estiveram no Uma Praia Fluvial da Cova, o único oficial De lá, Rodri e seus amigos abandonam suas bicicletas e tentam fugir de seus perseguidores pelo rio. E em Fervenza de Augacaída, uma cachoeira quase secreta alcançada por uma curta caminhada do rio ou uma longa descida da estrada.

E a cidade onde eles começam é Propriedade Millara, que é bom num passeio de barco, numa aldeia abandonada e hoje comprada por investidores privados que a estão a recuperar, algo comum na região.

HORA DA BRUXA

Claro, temos a magia do cinema. Devido à orografia da Ribeira Sacra, o pôr-do-sol e o nascer do sol não são a imagem que talvez se encaixe melhor, embora a luz seja incrível quando o sol se põe atrás das colinas serpenteando terraços ou socalcos. Mas eles precisavam de um bom pôr do sol e nascer do sol, sem dúvida, e eles o pegaram nas proximidades e também selvagens Serra de O Courel.

Filmaram em agosto e setembro, a melhor época da Ribeira Sacra. E não há nenhum truque lá.

Cantos únicos.

Cantos únicos.

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