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Perguntas e respostas do "passaporte" de saúde com o qual você pode viajar neste verão

Na falta de aprovação do Conselho Europeu e do Parlamento, o certificado digital verde é a proposta com a qual A Comissão Europeia quer que, enquanto durar a pandemia causada pelo Covid-19, possamos circular livremente e com segurança na União Europeia (UE).

O QUE É O CERTIFICADO DIGITAL GREEN?

É proposta da Comissão Europeia facilitar a circulação livre e segura dentro da UE durante a pandemia causada pelo Covid-19. Este ponto é importante, pois o certificado não é uma condição prévia para a liberdade de movimento (um direito fundamental na UE). O objetivo é ajudar, à medida que a pandemia permite e a vacinação avança, a levantar as restrições de forma coordenada.

QUE INFORMAÇÕES O CERTIFICADO COLETA?

O certificado digital verde incluiria três tipos possíveis de informações: certificado de vacinação, certificado de teste (RT-PCR ou antígeno rápido) e certificado para pessoas que se recuperaram do Covid-19 e têm anticorpos.

POR QUE TANTA INFORMAÇÃO?

Embora este certificado digital verde tenha sido referido como passaporte de vacinação, deve-se ter em mente que a vacinação não é obrigatória e que nem todos têm acesso a ela. Daí que a Comissão Europeia optou por incluir dois outros tipos de certificados para cumprir o princípio da não discriminação.

ENTÃO, SE NÃO FOR VACINADO, POSSO ACESSAR O CERTIFICADO GREEN DIGITAL?

Sim, uma vez que seu certificado pode incluir informações sobre RT-PCR ou testes rápidos de antígeno que você fez, ou se você já passou no Covid-19.

OS CERTIFICADOS DE VACINA SERÃO ACEITOS COM ALGUMA DAS VACINAS EXISTENTES NO MERCADO?

Não, pelo menos não na proposta da Comissão Europeia, que contempla apenas aqueles vacinas que receberam autorização para serem comercializadas na UE. Até agora, eles receberam a aprovação da Agência Europeia de Medicamentos que de BioNTech e Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen Pharmaceutica NV.

Isso não é incompatível com cada Estado-Membro pode decidir aceitar vacinas adicionais.

QUE TESTES PARA DETECTAR COVID-19 SERÃO ACEITOS?

Apenas os chamados testes NAAT, incluindo RT-PCR, bem como testes rápidos de antígeno incluídos na lista da Recomendação 2021/C 24/01 do Conselho.

OS DIFERENTES CERTIFICADOS TERÃO UM PRAZO MÁXIMO DE VALIDADE?

Dependerá de como a evidência científica evolui e Quem verifica os certificados decidirá, levando em consideração os regulamentos de seus Estados. No entanto, a proposta da Comissão sugere que sejam seguidas com os certificados emitidos por outros Estados-Membros as mesmas regras que são seguidas com os seus próprios. Actualmente, para os certificados de recuperação, o número de validade máxima de 180 dias após o primeiro teste positivo.

QUEM PODE TER UM CERTIFICADO GREEN DIGITAL?

seria emitido para Cidadãos da UE e suas famílias, independentemente de sua nacionalidade; uma nacionais de países terceiros residentes na UE e aos visitantes que têm o direito de viajar para outros Estados-Membros.

COMO POSSO CONSEGUIR?

Gostaria as autoridades de cada país estão encarregadas de emiti-lo. Hospitais, clínicas, autoridades de saúde...

QUANTO CUSTARIA?

Gostaria gratuito

ONDE SERIA VÁLIDO?

Dentro todos os estados membros da UE e estaria aberto à Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça.

EM QUE LÍNGUA SERIA?

No idioma(s) oficial(is) do estado quem emite e em inglês.

QUE FORMATO TERIA?

estaria disponível em papel ou em formato eletrônico (armazenável em um smartphone). Ambos conteriam um código QR com as informações básicas necessárias e uma assinatura digital para garantir a autenticidade do certificado.

O QUE ENTENDEMOS POR INFORMAÇÕES FUNDAMENTAIS NECESSÁRIAS?

No que diz respeito aos dados pessoais, estaríamos a falar da nome, data de nascimento, número de identidade, data de emissão, país emissor e um identificador exclusivo do certificado.

Em relação à vacina, teria que incluir informações como a vacina recebida e seu fabricante, o número de doses e a data da vacinação.

No caso de as informações fornecidas serem provas, o certificado incluirá tipo de teste realizado, data e hora, centro onde foi realizado e resultados.

Se for fornecido um certificado de recuperação, o data em que o teste foi realizado com resultado positivo, o emissor do certificado, a data de emissão e o prazo de validade.

Estes dados só pode ser verificado para confirmar e verificar a autenticidade e validade das informações contidas nos certificados com a intenção de facilitar o exercício do direito à livre circulação na UE durante a pandemia, sublinha o artigo 9.º da proposta da Comissão.

Este trabalho deverá ser realizado por autoridades competentes do Estado-Membro de destino do viajante ou por serviços de transporte transfronteiriço que foram obrigados por lei a implementar medidas de saúde pública.

COMO FUNCIONARIA?

O motivo pelo qual o certificado contém um código QR com uma assinatura digital é evitar a falsificação. Para verificar o certificado, bastará digitalize o referido código e verifique a assinatura.

Cada um dos centros autorizados a emitir certificados de vacinação, testes ou recuperação (hospitais, clínicas, autoridades de saúde...) terão assinatura digital própria e todos eles serão armazenados em um banco de dados da UE.

Este ponto é importante porque a Comissão Europeia pretende criar um gateway digital para que todas as assinaturas certificadas possam ser verificadas em toda a UE. Desta forma, Informação pessoal do titular do certificado em causa eles não precisarão ser enviados pelo gateway, pois não serão necessários para verificar a assinatura digital.

A Comissão apoiará também os Estados-Membros na criação de programas de computador que permitem às autoridades digitalizar e verificar códigos QR.

O QUE ACONTECE COM MEUS DADOS PESSOAIS?

A Comissão Europeia garante que nenhum dado pessoal dos titulares de certificados passará pelo gateway ou será mantido pelo Estado-Membro que está realizando a verificação do certificado.

QUANDO O CERTIFICADO ESTARÁ DISPONÍVEL?

O objetivo é que fique pronto antes do verão, conforme indicado numa conferência de imprensa por Didier Reynders, Comissário Europeu para a Justiça.

“Através do certificado verde digital adotamos uma abordagem europeia para que os cidadãos da UE e as suas famílias possam viajar em segurança e com o mínimo de restrições neste verão”, explicou Reynders também em declarações coletadas em um comunicado de imprensa.

QUAIS OS PRÓXIMOS PASSOS A SEGUIR?

Para cumprir este prazo, a proposta teria de ser adoptada o mais rapidamente possível pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho.

Os Estados-Membros, por seu lado, têm de ir aplicar as normas técnicas e o quadro de confiança que foram acordados na rede eSaúde (uma rede voluntária que liga as autoridades nacionais responsáveis pela eSaúde) a assegurar a implementação atempada dos certificados digitais verdes, a sua interoperabilidade e o respeito pela proteção dos dados pessoais.

O CERTIFICADO GREEN DIGITAL EVITARIA QUARENTENAS NO DESTINO?

Esta questão dependerá de cada Estado-Membro, que continuará a ser responsáveis por decidir sobre as restrições de saúde pública das quais podem isentar os viajantes. A única coisa que está estabelecida é que eles terão que aplicar suas isenções igualmente aos viajantes titulares de um certificado digital verde.

O QUE ACONTECE SE UM ESTADO-MEMBRO IMPOR MEDIDAS EXTRAORDINÁRIAS?

O certificado permite ao viajante desfrutar a mesma liberdade de movimento do que a dos cidadãos do país de destino para o qual se dirige. Se um Estado-Membro continuar a exigir que os titulares de um certificado digital verde fiquem em quarentena ou sejam submetidos a testes, deve notificar a Comissão e todos os outros Estados-Membros e explicar as razões de tais medidas.

ATÉ QUANDO DEVO USAR?

Tal como Reynders indicou e tal como consta do artigo 15.º da proposta elaborada pela Comissão, o certificado digital verde é um instrumento temporário que durará enquanto durar a pandemia, até que a Organização Mundial da Saúde confirme o seu fim.

Questionado sobre a possibilidade de vir para ficar, de os Estados-Membros não resistirem à tentação de o perpetuar com o risco que acarretaria para a livre circulação de pessoas, Reynders insistiu em sua natureza temporária, embora não tenha descartado a possibilidade de reativá-lo no caso de uma nova pandemia.

O CERTIFICADO IMPLICARÁ A RESTITUIÇÃO DOS CONTROLOS NAS FRONTEIRAS INTERNAS DA UE?

Não, a verificação do certificado digital verde não justifica o regresso aos controlos nas fronteiras internas. Além disso, indicam que esses controles não são necessários para implementar o certificado.

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