Equador expandirá a Reserva Marinha de Galápagos

Anonim

Uma das melhores notícias de viagem que 2021 nos deixou – e que nos faz encarar 2022 com um pouco mais de esperança ambiental – é a anúncio por Equador da expansão de a reserva marinha Galápagos.

Foi seu presidente, Guillermo Lasso, quem na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, realizada em Glasgow, se referiu à Compromisso equatoriano com a causa –O Equador é responsável por apenas 0,18% das emissões globais– e aproveitou seu discurso para explicar brevemente o que ambicioso projeto de proteção marítima que envolverá também Colômbia, Costa Rica e Panamá.

A nova reserva marinha conhecida como 'ilhas encantadas' ocupará uma área de 60.000 km2, que se somará aos 138.000 km2 que a atual área protegida já possui, criada em 1998 e reconhecido em 2001 como Patrimônio Natural da Humanidade, promovendo a conservação das espécies únicas que o habitam.

Ilha Bartolomeu. Galápagos

Ilha Bartolomeu.

Como explicou Lasso, a importância desta decisão está no grande potencial do que será o maior troca de dívida por conservação do mundo: "Existe a possibilidade de que o próprio país possa, com o apoio de organismos multilaterais de crédito, realizar esse intercâmbio para que todos os benefícios são depositados em um fideicomisso cujo único beneficiário é o Ministério do Meio Ambiente, Água e Transição Ecológica".

A nova reserva marítima abrangerá 30.000 quilômetros de zona de produção não pesqueira (as localizadas na serra dos Cocos) e muitos outros da zona sem palangre (tipo de pesca) a noroeste dos limites atuais, e servirá também como laboratório vivo para o desenvolvimento de investigações científicas.

Como foi esclarecido pelo Ministro do Meio Ambiente, Água e Transição Ecológica do Equador, esta expansão da Reserva Marinha de Galápagos criará um corredor que ligará as águas equatorianas às águas costarriquenhas formando uma zona de migração segura para Espécies em perigo, como tubarões, baleias, tartarugas e arraias, entre outros.

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O objetivo do Equador é reduzir 22,5% das emissões até 2025, para o qual o país adotará uma política pública de transição ecológica para um economia circular, resiliente e de baixas emissões.

Além disso, construa um Plano Nacional de Transição para a Descarbonização da economia até 2050, com projetos de investimento em mobilidade elétrica, energias renováveis, agricultura, turismo, habitat e economia circular.

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