Sempre Algarve: uma viagem costeira pelo paraíso

Anonim

Algarve

Algarve. Sempre Algarve

O segredo mais famoso da Europa, como as brochuras promocionais que vendem as vantagens da Algarve ao turista, concentrar a essência mais autêntica de Portugal.

Uma terra moldada pelos ventos do Atlântico que às vezes, quando se zangam, sopram com força contra suas praias e falésias. Uma cidade cujos três mil anos de história foram delineados por Fenícios, cartagineses, gregos, romanos, godos, norte-africanos e até mauritanos quem fez o que fazemos agora no século XXI: passa por aqui.

Benagil Algarve

Entregamo-nos aos prazeres que esta região do sul de Portugal nos proporciona

Voltamos ao Algarve mais uma vez — e nunca é suficiente — porque nos enlouquece seu delicado contraste entre o selvagem e o urbano e suas praias de quilômetros de extensão para sentir aquele intenso prazer de se desconectar do mundo. Também o fato de que a vida, aqui, acontece em outro ritmo: aquela das marés que abrem e fecham caminhos acessível apenas para aqueles que conhecem seus segredos.

Mas também, ao Algarve, vem comer com todos os sentidos. para passear ao redor becos de suas cidades, os que dedicam a vida ao mar e os que, no interior, passam despercebidos. chega a encha cada taça com vinhos com sabor do sul, para ver o pôr do sol único e dançar com ondas indomáveis.

Você vem ao Algarve para desfrutar, e é isso que faremos. De todas essas maneiras.

BEM-VINDO AZUL E VERDE

no Algarve aterramos depois de atravessar o Guadiana sobre a ponte que por sua vez separa dois mundos: atrás está a Espanha; Olá Portugal. Começamos a ter consciência de que nosso universo se transforma assim que colocamos os pés em Vila Real de Santo Antonio e nos recebe no primeiro dia bom. Lá começamos a saborear a cultura algarvia, começando por um pouco de história que nos coloca a cidade como projecto do próprio Marquês de Pombal e enche nosso baú com cerâmica portuguesa. As coisas começam bem.

Vila Real de Santo Antonio

Vila Real de Santo António dá as boas-vindas ao país vizinho

Em breve teremos que parar novamente, desta vez para declarar amor eterno pelo sul de Portugal. Não demoramos muito, sim, mas o crush tem sido imenso. Estamos em Cacelha Velha com um punhado de casas de marinheiros atrás de nós e um mundo em azul e verde diante de nós: as vistas da Ria Formosa, que começa justamente aqui, são do tipo que tiram o sentido. A exibição de beleza se espalha por toda parte 60 quilómetros de estuários, dunas, ilhas, praias, salinas e sapais privilegiados para a observação de aves e declarados Parque Natural.

Sem hesitar partimos para conquistar seus domínios: o alvo chama-se Praia do Barril e para alcançá-la é preciso deixar o carro estacionado e pegar um trenzinho para cruzar a bela paisagem da ria —você também pode caminhar 10 minutos, mas a novidade pode nos vencer—. No final da jornada, três surpresas nos esperam: uma praia de tom paradisíaco onde você pode curtir o mar sem vergonha —vimos jogar, certo?—; um restaurante, o Museu do Atum, para ser feliz à base de polvo grelhado e sardinhas; e um cemitério de âncoras mais fotogênico.

Céu azul do mar morno da areia loura

Tavira: areia loura, mar quente, céu azul

Também não nos falta um passeio por Tavira, a bela menina do Algarve. E é porque o charme que exala é espetacular. É hora de se perder em seu becos de paralelepípedos investigar seu passado em um passeio que nos leva até seu castelo e invadir sua torre octogonal: lá de cima as vistas são sublimes.

As casas com pátios secretos mostram a Tavira mais autêntica: a de pendurar roupas e conversas depois do jantar. O fado soa de dentro de uma das suas igrejas —há gótico e renascentista, por que poupar—, e na velha ponte romana um jovem toca acordeão. alguém nos recomenda pare na Vela 2 para uma homenagem gastronômica. Lá eles só nos perguntam se é carne ou peixe. Aham… peixe, é claro.

CAMINHO PARA O PARAÍSO

Deslocamo-nos pouco a pouco para oeste deixando para trás cada vez mais praias daquelas que marcam. Fuseta, Culatra, Armona ou da mesma Ilha de Tavira Eles nos tentam com suas finas areias douradas. Cair ou não cair: eis a questão.

Eles também podem ser acessados em barquinho de Olhão, o porto de pesca algarvio por excelência. A atividade no seu mercado municipal fervilha todas as manhãs e vale a pena passar por lá, mesmo que seja um pouco para deliciar a vista. É necessário passear por suas ruas por algumas horas para respiram essas origens árabes encarnadas na estrutura das suas casas caiadas de branco. Um passado também refletido no próprio nome do Algarve, que vem do termo árabe Al Gharb. Significa, precisamente, oeste.

Farol do Algarve

Perder-se em sua cidade velha é um 'obrigatório' que você cumprirá ansiosamente

Dentro Farol, capital da região, também desempenha passear pelo seu centro histórico de origem medieval, admire a antiga muralha e deixe-se arrepiar ao visitar a Igreja de Nossa Senhora do Carmo e a Capela dos Ossos. Acima de nossas cabeças, constantemente, os aviões que decolam ou pousam de seu aeroporto internacional: a vida, afinal, continua.

Com um sol radiante no céu - aqui brilha 300 dias por ano - chegamos Vilamoura, repleta de campos de golfe elegantes, residências de luxo, avenidas elegantes e uma marina alta. Aqui, a meio caminho entre as reivindicações algarvias oriental e ocidental, é o local ideal para fundear, embora no nosso caso o façamos no interior: no Anantara Vilamoura Algarve adora-se os benefícios da vida e de si mesmo.

A empresa de luxo tailandesa recuperou o antigo Tivoli Victoria para instalar o seu primeiro hotel na Europa e, desde então, arquitetura, design e arte aprenderam a se harmonizar perfeitamente com o conceito de bem-estar.

A atenção cuidadosa nos engana, embora sejam suas camas e piscinas balinesas —para adultos, para famílias e até para bebês— aqueles que nos levam à mais absoluta calma e relaxamento: por favor, deixe-nos aqui por toda a vida. As vistas? Para o aclamado Victoria Golf Course, projetado pela lenda do golfe Arnold Palmer. Ali, ao longe, o mar.

Anantara Vilamoura

Um oásis de paz no Algarve

Mas por dentro a festa continua: vime, madeira e 200 obras de arte espalhadas pelo hotel —Pedro Calapez ou João Louro estão presentes— decoram o espaço enquanto um chef único trabalha duro para criar experiências à la carte para seus convidados: a chave é a imersão profunda na mais verdadeira cultura da região. Qual é o mais bem sucedido? Spice Spoon, uma aula de culinária com o chef Bruno Viegas que começa com uma visita ao tradicional mercado de Loulé.

É justamente ele que amarra bem o avental para adicionar imaginação, sabor e uma infinidade de produtos locais ao cardápio dos restaurantes com o selo Anantara. Na Ría pode mergulhar com o paladar nos presentes que a Ria Formosa oferece, enquanto na EMO são as raízes do Algarve que estão presentes.

Para um lanche na hora errada, há sempre os tranquilos bares da piscina e, no Restaurante Victoria, para além das noites à luz das velas, o café da manhã bufê, que nestes tempos de estranha normalidade se assiste: Os garçons se encarregam de colocar no prato a comida que entra pelos olhos.

No Purobeach, o sofisticado clube de praia do Anantara, eles também servem alguns cafés da manhã curtidos no Instagram. Depois de repor as energias para o dia, pulamos de cabeça em uma de suas redes prontas para bronzear nossos corpos sem olhar para o relógio.

Albufeira

Os bancos de areia alternam-se com as falésias ao nível do mar e conferem magia a cidades como Albufeira

MAIS PRAIA, POR FAVOR

Claro, mais praia. Mas deixe-os ser como Falésia, por favor: infinita, com águas calmas, sem multidões e com uma extensa falésia em cores avermelhadas nos dê o cartão postal perfeito.

É a partir deste ponto que a costa algarvia se torna caprichosa e decide jogar com formas, texturas e cores. Os bancos de areia alternam-se com as falésias ao nível do mar e dotam cidades como Albufeira, que este ano esqueceu as multidões e despedidas de solteiro para recuperar novamente, em parte, a essência do que já foi.

A imersão é como você tem que passar a visita a Praia da Dedé, paraíso terrestre onde existem, mas também aos vizinhos Praia dos Arrifes ou Praia de Ponta Pequena: Alcançar suas minúsculas faixas de areia às vezes é uma missão complicada, mas não impossível.

Praia da Marinha orgulha-se de ser uma das mais belas do Algarve —onde começa ou termina a mítica rota de caminhada dos Sete Vales Suspensos, dependendo de como você a vê—, e a de Três Irmãos, com suas três formações rochosas impetuoso sobe em frente à praia, nos seduz ipso facto. No Carvoeiro deitamos a toalha entre coloridos barcos de pesca enquanto suas casinhas, brancas com guarnições vermelhas e azuis, completam a pintura. Eles nos tentam também Praia do Paraíso onda de João Arens. Caramba, como escolher?

Algarve

Numa rota pelas falésias do Algarve!

E o melhor é que o festival de beleza mal começou e aqui é servido à la carte: um bom caiaque a 15 euros a hora permite-nos fazer algum exercício —hey, já era hora— e navegue para locais dignos de ocupar as listas das melhores praias do mundo. A Praia da Ponta Grande ou, melhor ainda, a gruta de Benagil, leva o bolo. Claro: sozinhos, precisamente, não estaremos.

Continuando para o oeste, mais afirmações: Ponta da Piedade É, sempre —sempre!—, uma paragem obrigatória: é necessário para a saúde da alma redescobrir os pontos de vista do seu ponto de vista. O segredo, no entanto, é perscrutar cada pequena enseada escondida lá embaixo, entre cavernas, falésias e arcos de pedra fotogênicos. Existem escadas de madeira ou caminhos através de arbustos para chegar Praia Don Camilo, Dona Ana ou Praia Boneca. Ah, isso é sem parar.

Lagos Algarve Portugal

Surpresas que um passeio por Lagos nos proporciona

ALGARVE SEM FATO DE BANHO

Mas será preciso alternar, que de tudo, mesmo do bom, cansa-se. Por isso, às horas de sol e banhos no Atlântico vamos juntar, por exemplo, um bocadinho de boa comida. o O Algarve tem até sete estrelas Michelin para libertar o prazer sensorial, embora tenhamos decidido plantar-nos em Lagos e fazer fila à porta de A Forja, um pequeno restaurante de cariz familiar em que os pratos do dia, sempre defensores da mais tradicional cozinha algarvia, não deixam margem para erro.

Depois teremos de nos perder pelas ruas da cidade, que hoje vive uma tranquilidade invulgar devido à falta de turismo internacional, e deparar-nos com aquele tipo de recantos portugueses que tanto gostamos: um bom punhado de praças, fachadas revestidas de azulejos —a da Loja Obrigado, na Praça Luís de Cambões, nos fascina— e dezenas de belas portas facilitarão muito o desafio.

Longe vão as cidades do interior como silves, com as suas casas de telhado laranja espalhadas ao longo do rio Arade e do seu castelo; e outros como Portimão. Ao chegar ao topo, aquele Cabo São Vicente onde surfistas de todos os cantos do mundo se reúnem para dançar em suas ondas, marcamos o local de regresso para desfrutar de um dos mais belos pores-do-sol do Algarve.

O contraponto coloca sagres, rural e cosmopolita em partes iguais, embora ainda longe —agora ainda mais— do turismo de massa: em seu mítico bar Camaleón bebemos a cerveja de vez em quando —Sagres, claro—, como mandam os cânones. Seja antes ou depois do lançamento no Atlântico —sim, de novo—, deixamos ao gosto de cada um.

Sagres ou o segredo que os portugueses não querem que saibas

Sagres ou o segredo que os portugueses não querem que saibas

Está ali, depois de ter percorrido 200 quilómetros de costa e enquanto voltamos a sentir as águas frias do oceano em contacto com a nossa pele, quando nos repetimos —não será a primeira vez nesta viagem— que por favor, se o fim do mundo chegar, nos pegue aqui.

Assim, podemos continuar a compensar os verdadeiros prazeres da vida. E acontece que neste recanto, no Algarve, isso é um modo de vida.

As vistas do farol do Cabo de São Vicente, no extremo oeste do Algarve português, são impressionantes.

As vistas do farol do Cabo de San Vicente são impressionantes

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