'Supernova': Colin Firth e Stanley Tucci (última) viagem ao Lake District

Anonim

"Às vezes acontece, você fica muito claro sobre a paisagem e o espaço em que a história acontecerá antes de escrever a história em si." Isso aconteceu com harry macqueen em seu segundo filme Super Nova (Lançamento nos cinemas em 22 de outubro).

O ator, agora diretor, sabia onde queria filmar, onde queria que seus protagonistas chegassem, se mexessem e se lembrassem. “É o Lake District, uma bela parte da Inglaterra –diz ela mostrando fotos do lugar e onde está localizado em seu celular– que, surpreendentemente, ela raramente foi retratada na tela”.

É uma área que ele conhece bem porque parte de sua família, seu tio Peter Macqueen, também ator, mora lá. E que ele escolheu precisamente porque "Quase não se parece com a Inglaterra."Pode ser os EUA ou a Nova Zelândia.”

Muito verde, muita água, estradas estreitas, tempo de cachorros. Eles filmaram no outono de 2019 e a chuva e o frio não facilitaram para eles, mas também ajudou nisso tom melancólico e quente que transpira o filme.

Sam e Tusker.

Sam e Tusker.

Supernova é a história de um casal maduro, Sam (Colin Firth) e Tusker (Stanley Tucci). O primeiro é um pianista famoso, o segundo um escritor relativamente bem sucedido. Eles estão juntos há décadas. "Eles tinham planos para uma aposentadoria tranquila em algum lugar agradável, mas a vida acabou", explica Colin Firth.

Tusker é diagnosticado com demência que em uma idade tão jovem é rápido e difícil. “A jornada emocional em que eles entram por causa da notícia me pareceu que poderia se refletir em uma viagem real, uma última viagem, uma última viagem. viagem”, diz o jovem diretor que ainda se belisca quando pensa na sorte que teve por esses dois atores e amigos íntimos na vida real terem concordado em estrelar seu filme.

Tusker e Sam saem de Londres em seu antigo casa móvel (um Fiat Autotrail Cheyenne) para viajar nesta última viagem, este último viagem, os lugares onde eram felizes. Como o lago onde passaram a primeira noite juntos. Paisagens familiares que ainda lembram, que querem fixar na memória.

Lakefront seu primeiro lago.

Em frente ao lago, seu primeiro lago.

No caminho para Lake District, eles param em Café Sixty Six em Appleby. Uma lanchonete quase americana para recuperar as forças e seguir em direção Lago Bassenthwaite e Água Crummock, as principais paisagens do filme.

Nas margens do primeiro, eles se lembram de seu passado. E eles passam uma noite. Para depois continuar a viagem até a casa da irmã de Sam, uma linda e charmosa casa de campo inglesa em Lorton, ao sul de Cockermouth. Lá eles celebram um jantar em família em que “há uma proximidade física” que ainda pode surpreender e que faz falta até hoje, diz Firth.

“Gravamos o filme antes da pandemia, mas vê-la depois é ainda mais relevante. Já nos acostumamos a nos ver nessas telas [diz apontando para o Zoom por meio do qual a entrevista acontece], mas acho que queremos nos tocar, nos reunir”, continua.

“O filme respira essa proximidade física porque são amantes, porque viajam neste velhinho motorhome, porque todos se abraçam, esses momentos são importantes para os personagens porque a mensagem final ressoa mais sobre o medo de ficar sozinho, como meu personagem diz.

A lanchonete perfeita.

A lanchonete perfeita.

PARADA FINAL

O fim da jornada de Sam e Tusker é uma pequena casinha isolado perto de Bassenthwaite. Uma casa que pode ser alugada, aliás. Depois de percorrer uma das estradas mais complicadas e bonitas da Inglaterra que conecta Buttermere e Borrowdale. É o fim da jornada real e da jornada emocional. Uma cama. Um piano. Uma cozinha. As estrelas.

E as estrelas. O fim.

E as estrelas. O fim.

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